domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os meus Franceses

O torneio "The One Day Campaign: 39-41", realizado em Lisboa, utilizando as regras Ambush Blitz, por força dos cenários escolhidos e predefinidos implicava que cada jogador deveria participar com 1 exército do Eixo e outro dos Aliados (com livre escolha), desse modo, evitavam-se as situações de haverem exércitos dos mesmos países a jogar entre si (alemães com alemães e ingleses com Ingleses), assim como, alargava-se o leque de exércitos a participar no referido torneio (evitando aqueles do costume: Alemães e Ingleses).
A minha escolha recaiu sobre o Exército Francês, para representar o lado Aliado, assim nasceram os meus Franceses, que aqui apresento.

French infantry da Minifigs, Citroen, da Pro-hobby

B1 Bis e Somua da WGS, H35 e Ft-31 da Pro-hobby, AMR 33 e Panhard 175, da Pithead



GHQ - Scracht



French support Inf e Inf regular da Minifigs

Importa salientar que o cenário do torneio exigia duas Companhias (Coys), aqui, por questões de espaço, apresento apenas 9 bases (as duas companhias eram formadas por 18 bases).

A bibliografia que adquiri e utilizei para desenvolver o meu exército Francês foi a seguinte:
Les Blindés Français-Mai-Juin 1940, de Ronald Mcnair, das Edições Heimdal; Osprey: Campaign 3 – France 1940; MAA 318 - The French Army 1939-45; Trackstory: 01-05, com os perfis do B1 Bis, Somua, Panhard 178, Renault R35 e R40; Histoire et collections: Revistas n.ºs 74, 79, 80 e 81 Histoire de Guerre –Blindes et matériel, Armes Militaria-Hors Series, n.ºs 21 – La Bataille de Abbeville, n.º31 – De la Somme a la Seine, n.º34 – Juin 1940 – Paris Ville Ouverte, n.º40 – La bataille des Ardennes.

Se tiverem conhecimento doutra bibliografia que possa ajudar ou seja interessante sobre o assunto, agradeço que me digam e enviem a vossa informação.
JMM

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Genghis Khan - The Scourge of God!

(Part II)


The overwhelming amount (one...) of commentaries to my previous post compelled me to continue this scholarly dissertation about good old Genghis.

Good for me that I'm not too touchy about these things...

Regarding the first criteria mentioned in my previous post, I will start by analysing the political entities that surrounded Mongolia in the middle/late 12th century.

CHINA: It was located to the south on the mongolian steppes and was the richest as most powerful of it's neighbours. By the time of Genghis rise to power, China was divided in two empires: the Chin (or Jin), in the north, whose capital was located in Yenking, and the Sung (or Song), in the south, whose capital was located in Hang Chau, also called Hang Chow. Besides ruling over northern China, the Chin emperors also ruled over the steppes and the deserts beyond it, namely in Mongolia. Many a mongolian tribe was in chinese (Chin) dependence, although by the late 12th century this was largely nominal. However, it was chinese policy to "use barbarians to control barbarians", that can be roughly translated as the use of diplomacy, bribes or whatever means necessary to play tribes and coalitions of tribes one against the other, in order to prevent them from uniting under one banner and looking towards China for fun and games.

Genghis, and his father (Yessugei) before him, served as a Chin ally against the Tartars and other tribes, on several occasions. Both chinese empires counted armys several hundreds of thousands strong, and were highly organized and wealthy societies. For example, the Chin had an estimated population of about 50 million souls - the Mongols had an estimated population of about 3 million - without a soul amongst them, at least in their enemies perspective...

HSI HSIA or XIXIA: This empire became a desolated desert after Genghis was finished with it, and "the groans and shrieks of the spirits of those whom he ruthlessly slaughtered still haunt the place", as someone puts it. It was located in north-west China (south-west Mongolia) and was organized in chinese lines, originally founded by Tangut princes that once served as Sung viceroys for the territories bordering on Tibet and the Gobi desert. It's capital was called Hing Chau or Ninghia and was located at a small distance from the left bank of the yellow river, where it leaves the province of Kansuh and enters Mongolia. There were about 30 large towns is this empire.

KARA-KHITAI: Located to the west of Mongolia, this empire was founded by a member of the Liau or Kitan dinasty, who escaped westwards with about 2.000 followers, when his dinasty was overturned by the Chin. It's capital was Balasaghun, near the river Chu and there were several Turkish tribes dependant on it's ruler, the Gur Khan (meaning The Great Khan). It was a regulated and tolerably ordered empire and had a majority of muslim population.

KHWAREZM or KHWARIZM: This empire was located south-west of Kara-Khitai and bordered it. It was founded by a Turk who had originally been a slave. It's capital was Samarkand - one of the great metropolis of Asia in the 12th century. This was a powerfull and wealthy empire. However, it's ruling class (of Turkic origin) was hated by the Persian subject population, that was heavily taxed (taxes, taxes, always the taxes...).

There were other major nations and empires, both near or far from Mongolia, such as Azerbeijan, Fars, Luristan, India, Baghdad, Mosul, Egipt, Syria, The Cruzaders, Rum, Little Armenia, Trezibond, Georgia, The Ismailites, The Kipchaks, The Kankalis, The Karluks, Almaligh, The Naimans, The Uighurs, and many others that one way or the other, sooner or later, felt the weight of Genghis hand (or of his followers) and didn't like it.

My hand is also heavy by now and too lazy to write about all of them.

But I think you get my point: Mongolia was sorrounded by a lot of populous, powerful and wealthy nations and empires. However, before Genghis there had never been a political union between the great majority of the mongolian tribes; they did not have roads or a transportation sistem; they did not have a centralized tax collection system (I like this. This was a good thing); they did not have what we now call a war industry, for the purpose of fabrication and distribution of weapons, ammunitions or supplies.

But, most important of all, Genghis, by comparison, was poor.
He didn't like that and decided to do something about it.

I'll tell your more about it in my next post.
PC

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Os meus Italianos

(Miniaturas da Minifigs)

Conforme já tinha referido neste blog, tenho especial preferência pelo período da II Guerra Mundial. Em particular, atraem-me as forças do Eixo. Nesse sentido apresento aqui os meus italianos em 10/12mm e 1/144, que utilizo para jogar AmbushBlitz:

Bersaglieri da Pithead / M13-40 da Pro-hobby

Italian Officers -HQ da Pendraken / Saharianas da Minifigs

A qualidade das fotos não é a melhor, já que a máquina utilizada não é de profissionais -Sony .cyber-shot (5.1 megapixeis), e as mesmas foram publicadas directamente da máquina, no entanto dá para ficar com uma boa noção dos meus italianos.

Estou sempre à procura de nova informação sobre as forças italianas, a Bibliografia que possuo sobre o assunto, é a seguinte:

Gli autoveicole da Combattimento dellésercito italiano (vol.I e II) by Nicola Pignato e Filippo Capellano (cerca de 900 pag. cada); Iron Hulls Iron Hearts – Mussolini´s armoured divisions in North Africa, by Ian w.Walker; Hitler´s Italian allies, by MacGregor Knox; Mare Nostrum – the war in the Mediterranean by Jack Greene; Osprey -MAA 340 the Italian Army 1940-45 (1) Europe 1940-45, MAA 349 the Italian Army 1940-45 (2) Africa 1940-43, MAA 353 the Italian Army 1940-45 (3) Italy 1943-45; Squadron Signal Publications – Italian Median tanks in Action e Italian Armoured Vehicles of world war Two by Nicola Pignato; Concord Publications – The Italian Army at war – Europe 1940-43, by Philip Jowel & Dimitry Zgonnik e Axis Forces in North Africa 1940-43, by Claudio Antonucci; Histoire et Collections – Armes Militaria Hors-series (vários numeros, com excelentes fotos) e outras revistas que oportunamente referenciarei. Livros da Flames of War, nomeadamente Avanti Savoia e Afrika (com excelentes referências e informação para modelismo).

Se alguém quiser indicar outros bons livros ou referências sobre o assunto, convido-o a comentar esta mensagem.
JMM

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Apresentação de Miguel Morão

Bom, pelos vistos mais um Tripeiro.
Mudei-me para o Porto no princípio do ano por razões profissionais, e cá estou eu agora disponível para novas aventuras! Comecei a jogar há muito tempo, mas nos últimos anos a actividade tem sido pouca devido à vida profissional e familiar, mas esse deve ser o costume!
Em Antiguidade joguei imenso com WRG, 5ª e 6ª edição, e depois confesso que não me deixei seduzir pela DBM por uma série de razões.
Fiz a tradução para português das Field of Glory que a Osprey afinal decidiu não aproveitar por achar o mercado demasiado reduzido. Gosto muito das regras embora a experiência prática seja pouca, mas claro que não me importo nada de explorar outras regras, por alguma razão estou a colaborar (modestamente) com o Jerboa.
Assinalo que tenho a honra de ter o primeiro exército de Antiguidade em 15mm em Portugal, pintado lá para 1979. Por acaso era para ter feito uma comemoração dos 30 anos com o Jorge Neto (que é igualmente arcaico) mas com a história da minha mudança para o Porto complicou-se tudo!
Tenho igualmente o meu bom velho exército Selêucida, que precisa de alguma manutenção... Os bizantinos têm que ser completamente reorganizados e rebaseados pois os conceitos há 30 anos não eram os mesmos de agora, por exemplo a cavalaria toda está em bases individuais, mesmo os catafractas... Para já é prioridade minha pô-los em condições de actuar em AWe.

Já agora, tenho em Antiguidade dois exércitos em 1:300 que dão lindamente para jogar numa mesa de café, copo do whisky ao lado :) :) :) Estão em bases de 20mm de largura, o que significa que podem confortavelmente fazer uma batalha com os jogadores sentados numa mesa de café, ou fazer uma batalha estilo FoG numa mesa de uns 80cm. Era como eu jogava com eles em WRG.

Para 1:300 em 2ª GG tenho também montes de russos e alemães, e utilizava uma variante da Spearhead, que dá um jogo um tanto simplificado. As regras com mais pormenor técnico são muito bonitas, mas não dão para jogar em tempo útil com grandes efectivos. Há que fazer cedências...

E depois há outras coisas, por exemplo há uns 20 anos era um fã total do Squad Leader, e ainda tenho o material todo. Fã também de outros jogos de hexágonos, mas com as mudanças sucessivas pouco sobreviveu :(

Confesso que não sou um jogador de competição. Gosto de jogar a feijões, não me interessa andar a estafar-me em torneios, nem quero saber se fiquei em 3º ou em 13º. Estou mais interessado nas bjecas ao fim (ou durante) o jogo do que ver o meu nome em listas na net ;) O que me interessa é que ao fim de uns 35 anos de carreira de jogo tenho muito boas recordações, isso sim.

Enfim, estou ao vosso dispor, e a polinização cruzada é uma coisa muito benéfica para aprendermos uns com os outros. Em termos de espaço nem estou muito mal, pois no meu apartamento posso dispor da sala para montar uma mesa de jogo sem problemas. Por isso, caríssimos, é aproveitar :)
Atentamente,
Miguel Morão

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Genghis Khan - The greatest warrior of them all !

(Part I)

This post is dedicated to the english speaking followers of our blog - that our counter reveals are in greater number than the portuguese ones...
Since I've read the fantastic book by Henry Hoyle Howorth (History of the Mongols from the 9th to the 19th century), complemented by the magnificent historic romance by Conn Iggulden (in three volumes - Bones of the Hills, Lords of the Bow and Wolf of the Plain) I became a Genghis fan.
By the way, it always suprises me how cheap you can get a paperback edition in english of almost any good book. In Portugal it seems everybody wants to make a profit at the expense of somebody else's work, by the way of a simple translation.
There is always some controversy concerned, when we try to qualify someone as "the greatest" or "the best". It can be a bit like trying to define the best color or the best taste.
In this case, involving a military subject, I'll try to be as objective as possible, by the way of resorting to three criteria:
a) The state of affairs or military situation Genghis had when he rose to a command position;
b) The achievements he made during his lifetime;
c) What happened to his empire after he died.
We all know that the Mongols originally lived, well, in Mongolia (as La Palisse would have said...).
There seems to be some controversy regarding the ethnic origins of the Mongols. The above mentioned author is adamant in stating that they are a people of turkic descent - I think it is best for me to trust him on that.
The name "Mongol" derives from the word "Mong", meaning brave, daring or bold. And Genghis was, in his time, the bravest of them all!
Genghis birth name was Temudjin, and he was thirteen years old when his father (Yessugei) died - poisoned by the Tartars.
It is said Temudjin was born in the year 1162 (others say 1155, among other dates) with a blood clot in his fist, something the soothsayers pledged was as sign of greatness (as Conn Iggulden would have us believe). But it did not seem that way for a while.
His father, Yessugei, was a famous warrior of the royal blood line and was leader of several tribes. With his death, several of them broke their allegiance and claimed their independence. Temudjin's mother (Burte or Borte) mounted her horse, took the royal standard in her own hands (it was called Tuk and was made of yak or horse's tails) and pursued the fugitives, bringing a number of them back.
After that Temudjin (Genghis), as he grew up, had the usual quarrels with the other nomad tribes of the mongolian plains (his was the Borshig's), namely the Jadjerats, Taidshuts, Jelairs, Olkhonods and other familiar and easy to pronounce family names. As was costum in those days, he was shot at (with arrows...), taken prisioner and tortured, among other things. Of course, he did exactly the same, and as often as he could, to the other dwellers of those plains.
Mongolia at that time was what some call a desert. The people were nomads and literally carried their house in carts wherever they went - the Yurt or Ger. They made a living by hunting and tending to their herds and by stealing their neighbour's - a sistem that led to a almost constant state of warfare between the tribes and that prevented any possibility of political union.
To be continued...
PC

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Wargames-South Tanks Pics

A tendência universal de colocar fotos de modelos de viaturas, é na sua grande maioria dominada pela escala 1/35 e logo a seguir da 1/72.

Assim, e para inverter um pouco a situação, coloco à vossa disposição algumas imagens de viaturas em 12mm do fabricante Wargames-South.

A nivel de fabricantes de viaturas em metal branco, considero esta marca como a que produz material de grande qualidade e porque não dizer a melhor marca existente no mercado, com um catálogo que aumenta em diversidade com uma frequência cada vez maior.

Esta ideia também tem o objectivo de ajudar a escolher o modelo a comprar neste fabricante, já que não está disponível na net, a quantidade desejável de fotos de modelistas/wargamers nesta escala.

Espero que gostem

JF

T34 1941 - Sherman M4A4



Stuart M5A1 - Sherman Firefly


PxKpfw III Ausf N - SU76i

T34/85 - Cromwell IV


Centaur


BT5 - Brummbär


Churchill VII Crocodile

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Arcane Warfare Excel 5.0


As regras AWE 5.0 (Arcane Warfare Excel) destinam-se a uma representação simplificada de batalhas da Antiguidade e Idade Media, com 35-40 bases para cada lado, ou seja cerca de 120 figuras.


Estas regras representam o corolário de um projecto iniciado em 2002 que sofreu uma extensa evolução, a ponto de o sistema de jogo inicial ser actualmente quase irreconhecível.


Para figuras de 15mm o jogo decorre num tabuleiro de 120x90cm e representam um meio termo entre os pequenos jogos (60x60) e os jogos mais prolongados, com por vezes mais de 3 horas (180x120).


A afirmação deste jogo não se limita ao seu formato intermédio, pelo contrário, o essencial é o sistema de jogadas semi-alternadas, em que as ordens são dadas de acordo com os valores de dados chamados de iniciativa (INI) independentemente do lado! Ou seja um comandante do lado A pode dar uma ordem, depois um do lado A ou B, etc.


O tiro é efectuado quando uma unidade recebe ordens para disparar; o combate corpo-a-corpo e efectuado so depois de todos os movimentos tiverem sido efectuados, na ordem determinada pelo sistema de INI. Num combate ambos lados podem sofrer baixas, independentemente de quem parece ter mais vantagem.

O resultado é um jogo que capta a dinâmica de uma batalha e consegue ao mesmo tempo ser divertido.


O texto é publicado exclusivamente em inglês; para mais informações pode consultar a página em:


http://www.dnir.net/JerboaNet/AWr/AWE.htm


Bons jogos!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sherman em acção

(Figura e viatura WGS Esc: 1/144)

Junho de 1944, norte de França. O Tenente Lovekiss ordena ao seu condutor para avançar com cautela, segundo info das unidades de reconhecimento, poderão encontrar uma unidade panzer alemã. A dúvida consiste na composição dessa unidade panzer. Todas as viaturas germânicas parecem Tigers, mesmo os PzKfw IV com as suas placas de blindagem lateral.

Um suor frio percorre a espinha de todos os tripulantes deste Sherman britânico. No dia de ontem o melhor amigo do esquadrão, morreu após um tiro certeiro de uma Pak 40 emboscada, que transformou o seu Sherman num caixão de metal retorcido. Bons tempos aqueles que se passaram na instrução do outro lado do Canal da Mancha.

Ninguém preparou estes guerreiros para enfrentar os monstros de aço alemães. Aqueles tipos do HQ pensam que a guerra acaba antes do Natal, mas acho que alguém se esqueceu de informar os Jerry's sobre o assunto.

JF

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tropas em acção (Ambush Blitz)
2nd DBA Eurocup
Porto, dias 21 e 22 de Junho de 2003
2nd Individual Championship - International Wargame Federation
Roma, dias 11 e 12 de Julho de 2009
A BT há uma série de anos que tem sido uma "forma" aglutinadora de pessoas do Norte se encontrarem e praticarem Wargames, numa diversidade sem limites.
Os jogos de guerra permitiram-me fazer um número de amigos e conhecer outros amantes do mesmo hobby. É com grande alegria que posso verificar que a sua evolução ao longo do tempo mudou a forma de pensar daqueles que o apelidavam de jogo de crianças.
Pessoalmente, tenho a mente aberta a todo o tipo de regras, no entanto tenho 2 épocas históricas preferidas - antiguidade e o período da 2 Guerra Mundial, razão pela qual gosto muito de jogar DBA e as novas regras para a escala 1/144 - Ambush Blitz (da qual já possuo modelos suficientes que me permitem jogar vários cenários, com Alemães, Italianos e Franceses).
O DBA (De Bellis Antiquitatis), apesar de parecer estar moribundo em Portugal, foi inicialmente [assim como outros conjuntos de regras - Tanks da Vae Victis, Section D'Assault, Panzer Angriff e outras adaptações individuais de regras], o ponto de união de várias vontades, cujo auge culminou com o Campeonato Europeu de DBA realizado no Museu Militar do Porto nos dias 21 e 22 de Junho de 2003, e que contou com participantes nacionais, de Espanha, França, Itália e Inglaterra.
Há poucos anos atrás, facilmente se encontravam parceiros para um jogo de DBA, hoje já não é assim. Em 2009, tive a oportunidade de participar no Campeonato Europeu de DBA, realizado em Roma, acompanhado de 2 bons amigos, 1 de Lisboa e outro do Porto, apesar do escasso treino (nenhum), a nossa participação saldou-se por uma excelente qualificação.
Partilho da opinião do JF acerca do AmbushBlitz, agradou-me particularmente o torneio "The One Day Campaign: 39-41" realizado em Lisboa, onde foi possível testar a comprovar as regras em competição, as quais me pareceram equilibradas e de excelente realismo. A versatilidade das regras é tão grande, que já por diversas vezes fizemos jogos com as mesmas, em que em poucos minutos, criamos cenários autónomos com forças e objectivos equilibrados.
Além do wargames, também sou grande apreciador de história militar, gosto de pesquisar acerca dos exércitos e dos modelos que estou a montar e a pintar, e cada vez mais fico esclarecido acerca dos falsos mitos existentes sobre o comportamento dos vários países que intervieram nas Guerras, pois nem sempre a história foi justa com os vencidos e graças às novas fontes e desenvolvimentos de novas tecnologias, essa mesma história está a ser reescrita, aproximando-se mais das verdades dos factos e fazendo justiça àqueles outrora esquecidos.
É sempre bom ter um ponto de encontro (mesmo virtual) ou alguém com quem conversar e pedir ajudas e conselhos acerca do hobby, conhecer novidades, livros, etc. - penso ter encontrado um excelente espaço para isso aqui no Blog da BT (BBT).
JMM

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


A Guerra é para os Velhos (?)
Esta semana que passou chegou-me às mãos este excelente livro do John Scalzi, embora tenha lido uma edição em inglês (Old Man's War), obtida através da Amazon, que é só cerca de 13 euros mais barata do que a edição em português...
Já há algum tempo que não mergulhava na Ficção Científica e este livro justificou plenamente a opção tomada. Bastaram cerca de 3 dias para "limpar" as cerca de 300 páginas deste excelente exemplar.
Trata-se de uma história que tem algumas semelhanças com o filme da moda (Avatar), pois também neste caso há um grupo de indivíduos que ingressam na pele de humanóides geneticamente modificados. Mas as semelhanças ficam-se por aí. Isto porque, os candidatos têm de ter no mínimo 75 anos de idade e ao ingressarem naquele novo corpo irão ter um único e exclusivo objectivo: matar alienígenas!
A história é de facto muito interessante, com um humor fino à mistura.
Uma das características interessantes do novo corpo que é dado aos recrutas é que possui incorporado um potente computador no cérebro, com imensas potencialidades. O personagem principal (John Perry) fica assustado quando ouve uma voz dentro da sua cabeça, a explicar que é um computador e a descrever as potencialidades que possui. Quando a voz lhe sugere que seria útil a atribuição de um nome para facilidade de contacto, o John Perry atribui-lhe um nome interessante: "asshole", que pode ser traduzido livremente como "cara de cú".
Este livro também permite algumas reflexões interessantes.
Os recrutas que se candidatam ao lugar de soldados do espaço têm por objectivo principal prolongar a sua vida, embora cortando todas as ligações com o seu planeta nativo (Terra).
Há milhares de cidadãos, homens e mulheres, que passam de um estado de natural decadência física para corpos esbeltos e altamente operacionais (a todos os níveis...). Aquando da transmigração realizada para o novo corpo, a competente entidade interstelar que gere este sistema até proporciona aos novos recrutas apoio psicológico e mesmo religioso, para ajudar a transição.
A oportunidade para reflexão surge em relação ao seguinte aspecto: a oportunidade que a estes tipos é dada de prolongarem a respectiva vida e existência é feita à custa do alistamento por cerca de 10 anos num exército que tem por único objectivo acabar com a vida do maior número possível de vidas alienígenas, com o máximo de eficiência possível.
Interessante, não ?
PC


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ambush Blitz WWII em 1/144


A minha mais recente paixão no que diz respeito aos Jogos de Simulação, foi a descoberta das figuras e viaturas à escala 1/144 e de 12mm do período da WWII, por "culpa" do camarada Jerboa. Esta escala com uma qualidade de detalhe impressionante, permite jogar com uma maior quantidade de figuras e cenários numa área de jogo bem menor, comparativamente com a escala 1/72, escala que utilizei durante muitos anos.
Claro que também contribuiu para esta minha nova "loucura", a publicação das regras AMBUSH BLITZ - ver http://www.dnir.net/JerboaNet/Ambush/AmbBlitz.htm.
Num período relativamente curto, já adquiri centenas de figuras e viaturas, quer pintadas ou não, em metal, chumbo, plástico e resina.
Neste momento, dedico-me a desenvolver uma versão"caseira" para um formato skirmish do ABlitz, alternativa que só é possível graças à versatibilidade das regras.
A maior parte das minhas miniaturas são da Trumpeter, WTM, Dragon, Poppy, Metal Troops, Wargames-South, Kami de Koro Koro, algumas figuras da Pendraken e Minifigs.
Para o casario, ruínas, bunker's, etc, utilizo material da Pendraken, Time Cast, Hovels, Field Works, Pegasus, material em scratch e casinhas compradas nas lojas chinocas.
Esta escala tem cada vez mais adeptos em todo o mundo, pela sua relação qualidade de detalhe/tamanho, bem como possibilita a construção de exércitos com um menor custo monetário.
É evidente a reacção a esta crescente preferência pela escala, já que se assiste à publicação de novos livros de regras e ao nascer de foruns, blogs, etc, dedicados a esta escala - http://kampfgruppe144.blogspot.com/ e http://games.groups.yahoo.com/group/1_144/.
1/144, uma escala para descobrir novos limites e novas formas de jogar.
JF

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Escola do Soldado, Almeida, Março de 2009
(treino de marcha em coluna)
Escola do Soldado, Almeida, Março de 2009
(treino de marcha em linha)


Nos próximos dias 13 e 14 do mês de Março irá realizar-se a edição de 2010 da Escola do Soldado, na magnífica fortaleza de Almeida, na Beira Alta.
Este ano, os soldados do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida (GRHMA) e da Associação Napoleónica Portuguesa (ANP) irão de novo reunir-se com vista à realização de manobras tácticas conjuntas e treinos detalhados de manuseamento e utilização de equipamentos, de molde continuar a garantir que a actividade de recriadores históricos alusiva ao período das chamadas Invasões Francesas/Guerra Peninsular, que a todos apaixona, continua a primar pela qualidade, pelo rigor e pelo cumprimento de todos os requisitos de segurança.
Este ano vai realizar-se um evento fundamental a este nível: no âmbito da realização da VI Recriação Histórica do Cerco de Almeida irão comemorar-se os Bicentenários do Cerco de Almeida e da Batalha do Côa. Espera-se neste evento a presença de mais de 500 excelentes recriadores históricos nacionais e estrangeiros, com cavalaria e canhões q.b., no âmbito da maior recriação histórica jamais realizada em Portugal.
A oportunidade a não perder para reviver a história e visualizar evoluções emocionantes e com rigor histórico de centenas de soldados no terreno.
PC